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Aula 1 |o gênero epistolar|

Aula 2 |a des-escrita|

Aula 3 |a ilegibilidade|

Aula 4 |o diagrama|

Laboratório de

Escritas de Arte

A partir de propostas investigativas desenvolveremos novos métodos de escrita de/em/com arte. Vamos, instigados por proposições, inventar modos temporários de escrita. Para isso pegaremos emprestado o arranjo estrutural de outros métodos de criação literária, como cartas, poemas em prosa, ensaios, jogos, sistemas visuais e tudo o mais que nos parecer interessante.

Público alvo

Teóricos-etc e artistas-etc, etc. Destinado a qualquer um interessade em investigar, conceituar e inventar novas possibilidades de escrita em arte.

Metodologia

Aulas expositivas, discussão e análise de textos e obras de arte. Exercícios de invenção de métodos de escrita, os quais chamaremos de dribles.

O Laboratório será mediado por Ana Elisa Lidizia, historiadora da arte, poeta e curadora. Mestra em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF). Bacharel em História da Arte (Uerj). Pesquisa as relações críticas entre palavra e imagem. Como co-curadora organizou, em 2021, a exposição virtual SAL60, disponível para visitação em https://sal60.com.br/sal60/

Discutiremos o gênero epistolar e como ele pode ser agenciado para uma escrita em crítica de arte. 
Um ménage à trois. 
As cartas entre Anna Maria Maiolino e Tania Rivera. 
As cartas entre Lygia Clark e Hélio Oiticica. 
As cartas de Sabine Gabe Passareli.
Drible: vamos escrever uma carta. Nosso desejo é estabelecer correspondência como uma possibilidade de escrita em arte.

Análise da operação que chamaremos des-escrita em Elida Tessler, Vera Bernardes e Leila Danziger.
Drible: nosso desejo é desfazer, desfiar um texto. 

As cartas de Ana Hatherly e Mirtha Dermisache. 
Os sinais de Mira Schendel. 
Drible: nosso desejo é construir/inventar uma escrita que se localize entre o binômio legível – ilegível. 

Entrar em todas as estruturas, sair de todas as estruturas. 
Os diagramas da emergência do presente na obra de Ricardo Basbaum.
As possibilidades de escrita endereçada ao futuro com Tatiana Roque. 
Drible: nosso desejo é construí um diagrama no qual se visualize o objeto de arte em questão. 

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