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Elisa Paiva
Elisa Paiva - @elisapaiva.art
Elisa Paiva nasceu em 1983, no Rio de Janeiro, cidade onde vive e trabalha.
Formou-se em Desenho Industrial pela UFRJ, com especialização em design de joias pela PUC-Rio. Após 14 anos imersa no universo joalheiro, inicia uma investigação no campo da arte, buscando novas linguagens e suportes para adensar sua produção.
Em seu processo, lhe interessa a experimentação e mescla de diferentes técnicas como representação. Seu trabalho une saberes de campos distintos, que vão desde a ourivesaria, passando pela cerâmica, fotografia, desenho, colagem e gravura.
Por sua bagagem em joalheria, de escalas mínimas, ao executar suas obras traz uma especial dedicação aos detalhes e ao jogo com proporções. Também se interessa pelos contrastes e o lúdico na concepção de suas obras.
Seus interesses atravessam temas como: misticismo, biologia, alquimia, gestos e memória, tendo a partir destes desenvolvido seus trabalhos mais recentes.
Série Potência
Série de fotografias iniciada em 2021 e ainda em andamento. Utilizando uma lente macro, nas imagens de sementes ampliadas é possível observar detalhes que passam despercebidos à olho nu. Surgem pêlos, vincos, dobras, na intenção de aproximar e trazer uma identificação do espectador (humano) com o reino vegetal. O título da série, assim como a ideia de aumentar a escala dos elementos alude ao poder contido dentro de uma semente, que mesmo diminuta, traz a força da vida, capaz de erguer grandes florestas.
OVO, Livro de artista
A partir de pesquisas da artista acerca da história da alquimia e do ovo, foi desenvolvido este livro de artista. Técnicas como colagem, transferência por carbono, carimbo e pintura, configuram algumas das escolhas para representar as diversas camadas e simbolismos do tema, utilizando como suporte papel de aquarela 300g. Além de filtro gelatina e papel vegetal, que de forma lúdica, convidam quem o manuseia a investigar mensagens ocultas contidas nas páginas. O desenho do OVO gravado a fogo na capa e contracapa em papel paraná, e a escolha pela encadernação sanfonada, configuram um livro cíclico, onde não se distingue
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